Descobrindo Maravilhas: Uma Jornada entre o Antigo e o Novo

Descobrindo Maravilhas: Uma Jornada entre o Antigo e o Novo

Viajar pelo mundo é como abrir as páginas de um livro interminável, repleto de histórias fascinantes. Entre as muitas narrativas que o mundo nos conta, destacam-se as maravilhas arquitetônicas que testemunharam eras passadas e presentes. Vamos embarcar em uma viagem única para explorar as “Sete Maravilhas do Mundo Antigo” e compará-las com as contemporâneas “Sete Maravilhas do Mundo Moderno”.

Em cada país você encontra uma maravilha diferente, mas, com certeza, vamos falar das mais icônicas e conhecidas mundialmente.

 

Vamos começar pelas Sete Maravilhas do Mundo Antigo, as relíquias de outros tempos.

  • Pirâmides de Gizé (Egito):

     Iniciamos nossa jornada no deserto do Egito, onde as majestosas pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos se elevam imponentes. Estas estruturas colossais, erguidas há mais de 4.500 anos, ainda desafiam a compreensão moderna.

Os egípcios acreditavam na ressurreição, e as pirâmides seriam como palácios para que os antigos reis do Egito pudessem desfrutar a sua vida após a morte.

 

  • Jardins Suspensos da Babilônia (Iraque)

     Transportemo-nos para a antiga Mesopotâmia, onde os Jardins Suspensos da Babilônia encantavam com sua engenhosidade. Embora a existência desses jardins seja debatida, a imaginação nos leva a um lugar onde a natureza desafia a gravidade.

Muitos historiadores questionam sua existência pelo fato de não haver indícios arqueológicos e registros escritos sobre essa construção além dos registros feitos pelos gregos.

 

  • Estátua de Zeus em Olímpia (Grécia):

     Na Grécia Antiga, a grandiosidade da Estátua de Zeus em Olímpia impressionou os visitantes. Criada pelo renomado escultor Fídias, a estátua de ouro e marfim do deus dos deuses personificava a excelência artística.

A estátua media de 12 a 15 metros de altura — o equivalente a um prédio de cinco andares.

 

  • Templo de Ártemis em Éfeso (Turquia):

     O Templo de Ártemis, dedicado à deusa da caça, era um testemunho da riqueza e esplendor da cidade de Éfeso. Hoje, apenas permanecem as ruínas, mas elas contam uma história de devoção e beleza.

Era o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significativo feito da civilização grega e do helenismo.

 

  • Mausoléu de Halicarnasso (Turquia):

     O mausoléu de Halicarnasso – ou Mausoléu de Mausolo – foi uma tumba construída entre 353 e 350 a.C. em Halicarnasso para Mausolo, um sátrapa do Império Aquemênida, e Artemísia II de Cária, sua irmã e esposa. A estrutura foi desenhada pelos arquitetos gregos Sátiro e Pítis. 

Sua arquitetura requintada e esculturas foram inspiradas no termo “mausoléu”, usado para descrever grandes túmulos.

 

  • Colosso de Rodes (Grécia):

     Uma estátua gigante de Hélio, o titã-deus grego do sol – erguida no ano de 280 a.C. – dominava a ilha de Rodes, na Grécia. O Colosso de Rodes simbolizou a vitória sobre a invasão e se tornou um ícone de resiliência.

O Colosso não foi forte o suficiente para resistir a um terremoto em 226 a.C., e a estátua foi destruída. Os cidadãos de Rodes não quiseram reconstruí-la, uma vez que um oráculo teria dito a eles que haviam ofendido Hélio.

 

  • Farol de Alexandria (Egito):

     Finalizamos nossa jornada no Farol de Alexandria, uma maravilha erguida para guiar marinheiros pelo Mediterrâneo. Sua construção foi uma proeza da engenharia antiga, destacando-se como farol e como símbolo de conhecimento.

O Farol de Alexandria foi um farol construído pelo Reino Ptolomaico entre 280 e 247 a.C. na cidade de Alexandria. Ele tinha entre 120 e 137 metros de altura.

 

Agora vamos conferir as Sete Maravilhas do Mundo Moderno, as magias do presente.

  • A Grande Muralha da China (China):

     A Muralha da China começou a ser construída em 220 a.C, a partir das ordens de Qin Shihuang, imperador chinês daquela época. A mesma foi finalizada somente no século XVI. A muralha foi erguida em razão da grande incidência de invasões dos povos do norte vindos da Mongólia e da Manchúria.

A Grande Muralha representa a perícia militar da antiga China, estendendo-se por quilômetros e oferecendo uma visão espetacular de sua grandiosidade.

 

  • Petra (Jordânia):

     Esta cidade rosa esculpida nas rochas é um testemunho do engenho moderno dos nabateus – antigo povo semítico, ancestrais dos árabes. Petra encanta os visitantes com seus templos e tumbas intrinsecamente esculpidas.

Petra caiu no esquecimento e ficou perdida na poeira do deserto por 12 séculos. Apenas os beduínos da região sabiam de sua existência até ser reencontrada pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt, em 1812, quando foi revelada ao mundo.

 

  • Cristo Redentor (Brasil):

     Cristo Redentor é uma estátua art déco que retrata Jesus Cristo, localizada no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar, com vista para parte considerável da cidade brasileira do Rio de Janeiro. Feito de concreto armado e pedra-sabão, tem trinta metros de altura (uma das maiores estátuas do mundo), sem contar os oito metros do pedestal. No coração do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor observa a cidade do alto do morro do Corcovado. 

Este monumento imponente simboliza a fé e a hospitalidade brasileira. Sempre de braços abertos, o Cristo Redentor faz parte crucial da cidade do Rio de Janeiro, presente em músicas, filmes e cartões-postais.

 

  • Machu Picchu (Peru):

     O Machu Picchu, também chamado de “Cidade Perdida dos Incas”, é um sítio arqueológico localizado no Peru. Esse imenso santuário é considerado um dos locais mais enigmáticos da América Latina. Em 1983, foi declarado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Já em 2007, ele foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Nas alturas dos Andes, Machu Picchu, a “Cidade Perdida dos Incas”, é um espetáculo que mistura engenhosidade e beleza natural.

 

  • Chichén Itzá (México):

     Chichén Itzá é um complexo mundialmente conhecido de ruínas maias na Península de Iucatã, no México. A enorme pirâmide é conhecida como El Castillo e domina a cidade antiga, que prosperou de 600 d.C. até ao século XIII. As esculturas gráficas de pedra sobreviveram nas estruturas, como no campo de jogo de bola, no Templo dos Guerreiros e na Parede das Caveiras. Os espetáculos de som e luz à noite iluminam a geometria sofisticada dos edifícios.

Os templos e pirâmides maias de Chichén Itzá são uma prova da sofisticação matemática e astronômica dessa civilização pré-colombiana.

 

  • O Coliseu (Itália):

     O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, é um anfiteatro oval localizado no centro da cidade de Roma, capital da Itália. Construído com tijolos revestidos de argamassa e areia, e originalmente cobertos com travertino, é o maior anfiteatro já construído e está situado a leste do Fórum Romano. 

O Coliseu, há quase 2.000 anos, evocou a grandiosidade dos espetáculos gladiatórios da Antiguidade.

 

  • Taj Mahal (Índia):

     O Taj Mahal, uma obra-prima de mármore branco, é um tributo ao amor eterno. Mausoléu situado na cidade indiana de Agra, esse edifício foi construído como uma prova de amor, pois foi um presente do imperador da Mongólia Shan Jahan em homenagem à sua terceira esposa, chamada Aryumand Banu Begam.

A construção do Taj Mahal durou cerca de 20 anos e empregou cerca de 20 mil operários.

 

Ao comparar as Sete Maravilhas do Mundo Antigo com as do Mundo Moderno, percebemos uma evolução na forma como a humanidade expressa sua criatividade e engenhosidade. Cada uma dessas maravilhas é um capítulo na história da civilização, conectando o passado ao presente e inspirando as futuras gerações a continuarem a escrever essa narrativa global de beleza e inovação. Viaje, explore e descubra pelas mesmas maravilhas que o mundo tem a oferecer.

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